segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Depuração

Começou na quinta-feira da semana passada. Ao contrário do que pensava está a ser bastante pacífica, marcada apenas por algumas dores no primeiro dia. Os coágulos são de pequenas dimensões, parece que nada de excecional aconteceu anteriormente.

Depois da primeira TEC o cenário era mais estranho, os coágulos abundavam em quantidade e tamanho.

Ia esquecer-me de referir que as perdas terminaram logo após a suspensão da medicação. Curioso, não? Li o folheto informativo de todos eles e nenhum refere a possibilidade de hemorragia.

Ora vislumbro com otimismo a chegada de janeiro, ora penso que esta seria a entrada na oitava semana, se não estou enganada (quero fugir um pouco das contas para atenuar a frustração).

Atrevi-me a comprar uma coisa na minha gravidez relâmpago. Não cheguei a usar ao aperceber-me do início das perdas. A tensão mamária estava a incomodar-me e tinha a sensação que a barriga ia rapidamente mostrar-se. Adquiri um creme simples que está fechado numa gaveta à espera de conhecer a luz do dia. Não o abri para evitar a oxidação prematura, pois os poucos minutos de felicidade que poderia ter foram constantemente abalados pelas palavras convictas que ecoavam na minha cabeça. Quando olhava para aquela embalagem pensava que tinha cometido um ato de masoquismo. Quem, no seu perfeito juízo, compraria um creme hidratante para aplicar numa barriga aliás, num corpo condenado desde o dia do positivo ao fracasso? Fi-lo, não sei porquê. Se calhar era a minha teimosa esperança a dizer que se o mantivesse imaculado até ter a certeza que não iria ser usado, serviria para cuidar de mim na gravidez resultante da TEC seguinte.

Prometo que se a próxima transferência não der em nada vou dar-lhe uso mesmo assim.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Veredito

Numa rapidez atípica, assim que chegámos ao hospital dirigimo-nos, pela primeira vez os dois, para a sala de espera da zona de ecografia. Poucos minutos depois entrámos na sala da marquesa desconfortável.

O meu marido assistiu à caça do mini-nós perdido, contudo a busca foi infrutífera. Finda a pesquisa no útero o objetivo seguinte foi descartar uma gravidez ectópica. A esse nível também nada foi encontrado, felizmente. Os toques nos ovários foram tudo menos agradáveis.

Seguiu-se colheita de sangue para tirar qualquer dúvida existente relativamente à progressão/retrocesso da hormona beta-HCG.

Como é habitual em dia de beta, por volta das 12h30 regressámos ao HSJ para saber as notícias.

"Esteve quase lá mas ainda não foi suficiente. Teve o que se chama uma gravidez bioquímica. O valor da beta-HCG está a regredir."

Não foi nada que não estivesse à espera. Não sei explicar a razão mas à medida que os minutos passavam no consultório comecei a sentir um alívio o que, à primeira vista, parece uma crueldade. Passei de um estado de revolta e conformismo a um regresso de confiança. O facto de o desfecho ter sido formalizado trouxe-me o sossego que não senti nestas semanas desde o primeiro beta.

Olhando para o que aconteceu, com a cabeça mais fria, penso na hipótese mais frequente associada a este tipo de situação de aborto. Uma percentagem significativa destas perdas prematuras deve-se a uma seleção natural que o nosso corpo faz a embriões com problemas genéticos.

Foi-me entregue o relatório da TEC. A última medição realizada ao endométrio era de 8,3 mm de espessura. Relativamente à ecografia de hoje a cavidade uterina estava vazia, os ovários sem alterações, sem imagens anexiais suspeitas. O beta hoje foi de 29,82.

Agora as novidades. A próxima TEC será já em 2017. Inquiri, de forma intencional, se ia haver alterações no protocolo da sua preparação. A médica voltou com a história do Decapeptyl. Questionei qual o objetivo primordial desse fármaco e ela respondeu o que eu queria ouvir. Lá veio a justificação de garantir a inatividade dos ovários. Foi aí que referi que nunca menstruei com o Decapeptyl e há 22 anos que os meus ovários não trabalham espontaneamente. Finalmente alguém parou para me ouvir! Perante o que disse, a médica perguntou de quantos dias era o meu ciclo, ao que relembrei (pela n ésima vez) que não tenho ciclos, só medicada. Depois de todo este tempo e da minha insistência, uma das quatro especialistas por quem passamos, que até é a diretora do serviço, chegou à conclusão que o Decapapetyl não tem qualquer utilidade comigo!

Lutadoras: questionem uma, duas, três, quatro vezes, caso necessário, se alguma vez acharem que há algo no vosso acompanhamento que não faz sentido.

Após a brilhante conclusão ficou definido que vou induzir a menstruação com Provera (somos tu cá, tu lá há décadas), porque no meu caso não tenho outra hipótese. No terceiro dia desse ciclo farei ecografia e iniciarei automaticamente o Estrofem se assim for necessário. Vai ser uma espécie de ciclo natural, com a diferença que não haverá Pregnyl, porque eu não sou pessoa de ovular assim à balda!

O melhor disto é que ficou uma folhinha na parte da frente do meu processo com a indicação de não prescrever o Decapeptyl e o respetivo motivo, não fosse alguém tratar-me como um enlatado de uma máquina que faz sempre a mesma coisa.

Plano de ataque definido, vamos a datas. A primeira semana de janeiro está no horizonte, já à vista. Será aí que farei a primeira eco. É completamente possível nessa altura porque, para variar, quem manda nos meus pseudo-ciclos sou eu. Só preciso de fazer contas para prever, com um bom rigor, quando devo tomar o Provera para fazer acontecer magia vermelha. Vou atrever-me até a definir como objetivo a realização da TEC no dia em que completo 37 invernos, que é na segunda semana desse lindo mês. A transferência não será feita em dezembro pois haverá limpeza das condutas de ar condicionado no laboratório, que é obrigatória. É completamente compreensível essa situação e, por outro lado, o período natalício acaba por ser mais tranquilo.

Esta tempestade da gravidez ainda não terminou. Estou com perdas de sangue contínuas, embora pequenas, desde 2 de outubro. Poderei ainda sofrer dores intensas que não deverei ignorar, caso surjam. Desconfio também que daqui a uma semana, quando menstruar, haverá um dilúvio intercalado de enormes coágulos e sofrimento à mistura. A hemorragia não poderá prolongar-se por muito tempo sob pena de ficar anémica com tanta libertação de sangue ao longo de várias semanas consecutivas.

Em relação ao feedback neste período conturbado vou responder individualmente a cada guerreira que tanta força me tem dado, mas compreendam que já não será hoje. Estão no meu coração, não me esqueço de vocês e continuo sempre a emanar energia positiva para as vossas batalhas diárias.

Parte de mim está de luto, mas continuo na luta. A força anda aí.

domingo, 9 de outubro de 2016

Resignação

Após o turbilhão destas semanas e a constatação do fracasso está na hora de respirar fundo (mais uma vez), concluir o protocolo e seguir em frente.

Aquela fome que me acordava deixou de existir desde ontem e depois da ecografia passou a haver a libertação de pedacinhos muito pequenos de tecido que não quero pensar muito no que possam ser.

A emoção que julgamos que vai acontecer quando se faz uma transferência de embriões é relativamente acentuada na primeira vez. Depois de começarem os tropeções a expectativa vai surgindo em fases cada vez mais tardias. Não sei como vou estar da próxima vez, é tão estranho.

Estou a começar a erguer a cabeça, mentalizar-me para sexta-feira, preparar-me para colocar questões acerca do próximo plano de ataque.

Algum dia vai dar certo.

sábado, 8 de outubro de 2016

Empty nest, so far

Depois de ontem não ter havido perdas de sangue, hoje elas voltaram, com a intensidade a que me tenho habituado. Às 20h30, contudo, passaram a sangue vivo.

Fomos às urgências de obstetrícia do HSJ onde fui logo atendida, ao contrário do que aconteceu na semana passada no Pedro Hispano. A hipotética gravidez deveria estar em 5 semanas e 4 dias o que, em situações normais, possibilitaria pelo menos a visualização do saco gestacional. Estavam duas médicas a observar o ecrã. Procuravam, procuravam, procuravam,... Estiveram a descartar a eventualidade de desenvolver uma gravidez ectópica.

Veredito: nada visível. Apenas algo muito, mas mesmo muito ténue que pode não ser nada. Segundo a médica ou o desenvolvimento está a ser lento e daqui a uns dois dias já será possível detetar alguma coisa ou então não há embrião. A única coisa que posso fazer é aguardar pela ecografia de dia 14 onde será feita uma avaliação definitiva. As hemorragias não indiciam nada de concreto, a razão para a sua existência é aquilo que tantas vezes se ouve. Pode ser bom ou mau sinal.

É muito triste o que está a acontecer mas em simultâneo é um alívio pois infelizmente é um pequeno peso que me sai de cima. Como deduzi ontem, o resultado de 1-2 semanas obtido no teste Clearblue mostra que a hormona beta-HCG está a desaparecer do corpo (que pode demorar de 4 a 6 semanas). Não posso dizer que foi bom enquanto durou, não me foi dada essa oportunidade. Foram 4 os filhos que perdemos até agora.

Copo meio cheio ou meio vazio

Esta situação do teste que fiz de manhã faz-me pensar que se calhar mais valia ter ficado quieta e ter-me limitado a aguardar pela ecografia de dia 14.

Não sei exprimir como me sinto. É um misto de choque, desilusão, raiva, esperança muito reduzida, resignação, impotência, falta de chão,...

Tomei a decisão de esquecer qualquer tipo de teste qualitativo ou quantitativo até apurar, de uma vez por todas, o que se passa. Estou a fazer tudo direitinho como é suposto, não vá haver algo miraculoso.

Quem sabe não estou a fazer tempestade num copo de água? A única vez que alguém usou essa expressão para um membro da minha família "só" resultou no pior desfecho possível, passados 16 meses. Pode ser que agora seja só mesmo um alarmismo.

Porquê copo meio cheio?

Porque durante pelo menos, alguns dias, sei que houve vida cá dentro o que constitui um avanço. Pode ser um bom sinal para situações futuras.
Hoje andei de calculadora na mão a fazer estimativas de hipotéticos valores de beta, para esta altura, com base nos dois resultados que tive. Se estes aumentarem nas proporções previstas para este período, é plausível que o Clearblue não assinalasse 3 ou mais semanas, porque não atingiria as 2000 mUI/mL que o teste considera para este patamar. Isto significa que a minha gravidez pode não ser um caso totalmente perdido. Custa-me admitir esta hipótese mas é a última que me resta.

Ver o copo meio vazio

Na noite que antecedeu o beta tive o sonho de gravidez mais lúcido de sempre. Tinha realizado o beta, o resultado era positivo e sentia uma felicidade indescritível. A realidade foi mais amarga e trouxe-me até este limbo de emoções que poderá ter fim daqui a uma semana.

Quando saí ontem do trabalho fui à farmácia do Norteshopping comprar Estrofem e o famigerado Clearblue que me deixou num trapo. Apesar de ter estado o dia inteiro com algumas perdas de sangue, andava a precisar comprar um soutien mais confortável por causa destes últimos desenvolvimentos. Fui a uma loja experimentar um que acabei por não adquirir por ser pequeno, apesar de ser o maior tamanho. Atrevi-me em seguida a passar pelo corredor das lojas infantis. Não consegui sequer olhar para as montras, porque o desânimo era gigante. Aquela zona não me pertencia, era uma intrusa naquele meio. Finalizei a minha rápida incursão no shopping na loja Zippy, que está junto à escada rolante mais próxima do parque onde estacionei o carro. Entrei. Fui diretamente ao fundo da loja espreitar carrinhos e berços. Ao contrário do que é habitual em mim, não comecei com o meu espírito analítico a fazer comparações dos modelos expostos. Parecia que havia um calhau dentro do meu peito. Alguns segundos depois aquele ambiente estava a incomodar-me e apressei-me a sair em direção ao carro.

Às vezes parece que ando a brincar à maternidade. Faço uns tratamentos, as coisas vão rolando de diferentes formas mas no fim volta tudo à condição do nada. Vem aquele pensamento de que por mais malabarismos faça, ter um filho é um direito que me será sempre negado.

Não devia estar com toda esta carga negativa. Estou a ser injusta com quem me lê e dá tanto apoio. Perdoem-me.

Apesar destas desilusões me deitarem abaixo tenho discernimento suficiente para prosseguir a luta, mesmo que me arrase consecutivamente.

Melhores dias virão.

Para aumentar a incerteza em relação a tudo, hoje não houve praticamente perdas nem pontadas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Game Over

Grávida 1-2. Acho que diz tudo. Nem me dei ao trabalho de ir fazer outro beta.

Vou manter todos os cuidados e medicação como se nada tivesse acontecido, aguardar pela ecografia para saber se há alguma coisa a fazer relativamente à expulsão dos embriões e mentalizar-me que lá para janeiro ou fevereiro a saga volta a repetir-se.

Seria sorte a mais depois de cancelamentos, hiperestimulações e negativo conseguisse levar a cabo uma gravidez sem saber o que é uma perda gestacional. Ainda há algumas coisas que não aconteceram e em 4 palhetas posso conhecê-las todas. Se calhar os 12 embriões obtidos inicialmente nem chegam para tudo o que aí vem! A única coisa que me poderá travar será a idade, pois em teoria ainda tenho direito a duas FIV. Em janeiro já vão chegar os 37 anos...

Logo à noite escrevo mais um pouco.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Mais perdas

Reinava a serenidade, a esperança que tudo estava a correr bem quando hoje dei de caras com ele: o sangue de cor entre o rosa e acastanhado, em maior quantidade que nos outros dias.

A particularidade é que desta vez, sempre que me limpo, lá está ele, não apenas no pensinho como anteriormente. A perda tem sido de abundância constante ao longo do dia, indolor e nada mais que isso. O suficiente para ter já um Clearblue Digital para fazer amanhã de manhã e confirmar se aparece a mensagem "+3 semanas" para dar algum alento. Se a mensagem for diferente, ainda de manhã farei um beta, desde que não surja "Não grávida".

Ontem, em conversa com a minha mãe ela dizia, com razão, que andei mais de 20 anos à espera que surgissem sangramentos espontâneos e agora que é a fase da minha vida em que não os quero de maneira nenhuma, lá vêm eles importunar-me.

Sempre achei que se um dia engravidasse todas as etapas iam ser sofridas até ter um filho nos braços. Para já a minha previsão está a confirmar-se. Apesar de tudo continuo com esperança que daqui a trinta e tal semanas estarei quase a dar as boas vindas ao melhor de nós.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Serenidade

Aquela serenidade que tinha no início da TEC está a invadir-me novamente. Sinto-me em paz, aquilo que é da minha responsabilidade para que dê certo está a ser feito, só me resta aguardar pela ecografia.

Não vi vestígios de sangue nem notei nada de diferente que me possa deixar alarmada.

A minha menina está refastelada no sofá a dormir perto de mim, com aquele ar tranquilo de quem está bem com a vida. Ela é muito especial, nasceu desprovida de olhos mas o seu coração vê a léguas. É perfeitinha nos seus momentos de traquinice, mimos, voracidade e naqueles abraços que só ela sabe pedir e dar. A sua adoção foi das melhores coisas que me aconteceu.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

5 semanas

Conforme referi ontem, encontrei um site que permite estimar o tempo de gestação, bem como alguns dados que lhe estão associados.

O endereço é http://www.ivf.ca/duedate.php?rating_5[]=5

Como os embriões transferidos eram de 3 dias e a TEC foi realizada a 16 de setembro, coloquei no simulador o dia 13. Penso não estar a falhar no raciocínio.

A primeira coisa que coincidiu foi na data indicada para o beta. Se apenas um dos mini-nós ficou por cá, a data prevista para o parto (DPP) é 6 de junho. Na eventualidade de serem gémeos então o dia apontado é 15 de maio.

São também dadas algumas informações relativamente ao desenvolvimento do embrião/feto, transições dos trimestres e períodos estimados para a realização de rastreios. Haverá certamente sites que são ainda mais detalhados. Esta foi a minha primeira incursão na temática, o que me faz começar a pensar um pouco mais que poderei não estar a viver um sonho.

A perda de sangue hoje foi mínima, de longe a longe tenho aquelas pontadas. Não há nada que me diga que há alguma perda eminente. Acho que continuo muito bem acompanhada.

Daqui a 10 dias deverei ver no que se transformou o ponto brilhante da TEC.

Tenho de agradecer novamente às miúdas fabulosas que tanto suporte me têm dado e às novas vozes que também têm trazido uma grande frescura a este mundo que, afinal de contas, já não parece tão sombrio. Acredito que esta partilha trará frutos não só para nós, como numa mudança de paradigma que irá beneficiar os cada vez mais casais que se vão debater futuramente com esta doença.

Vou ser teimosa!

Se tive positivo, vai sê-lo até início de junho de 2017. Tenho dito!

Aquela pequena perda de sangue que continuou esta manhã é sinal de muita vitalidade a revolucionar por cá.

Estamos - eu, o pai e mini-nós - determinados a contrariar cada palavra que ouvimos no gabinete de enfermagem. Isto vai para a frente, sim! Não vamos dar por perdida esta TEC.

Encontrei ontem um site que sintetiza alguma informação que pode ser útil quanto às datas dos trimestres, rastreios e outros dados para quem vez FIV. Irei partilhar amanhã, pois não estou a escrever através do computador e tenho o endereço guardado lá, nos favoritos.

domingo, 2 de outubro de 2016

Cor não te quero ver!

A sensação de fome, que é algo que dificilmente sinto, está a começar a invadir-me desde ontem. Não é por isso que me armo em glutão a devorar tudo o que me aparece à frente, estou bastante contida.

Hoje não tive aquelas pontadas na barriga, pelo contrário. Agora no final do dia verifiquei que começou um pequeno sangramento. Quero acreditar que é apenas o útero a expandir para melhor acolher quem por cá habita.

Faltam 12 dias para a ecografia, o tempo que esperei pelo resultado da TEC. Estes processos são caracterizados por sucessivas contagens decrescentes.

Vai tudo correr bem.

sábado, 1 de outubro de 2016

Chave vencedora

Digo com convicção que estou G-R-Á-V-I-D-A!

Melhor que acertar no Euromilhões foi ver aquele 98,8 no beta que fui buscar esta manhã. Não é um otchentcha e otcho, é superior a isso! Se aquele resultado do primeiro beta tivesse sido realizado exatamente nas mesmas circunstâncias, o valor após 48 horas tinha sido maior que o dobro. É estranho, maravilhoso, inacreditável. Grávida?! Eu?! Deve ser engano...

Sintomas: de vez em quando umas pontadas no fundo da barriga, pouquinha tensão mamária e nada mais.

É mais um passo à frente, contudo não me posso deslumbrar.

Depois desta vitória não posso deixar de pensar em todas as lutadoras que buscam a esperança. Foram 58 meses até chegar ao positivo. Não desistam, por mais tortuoso que seja o caminho. A malvada não é invencível, todos nós sabemos que só não há solução para uma coisa, mas não é certamente a infertilidade.