terça-feira, 31 de outubro de 2017

Dia 5 - TEC 5

Eis-me! Boa noite e obrigada! É mais ou menos isto...

O trabalho rola, a rotina medicamentosa está completamente instalada, a vida segue controlada ao minuto para não descarrilar, pois desenvolvo a minha atividade em vários sítios. Não há muito tempo para analisar se o coração continua a bater, ainda que de forma irregular, como descobri há uns meses, se há pontadas, tensão ou algum sinal de fumo que indique que algo se passa. Ainda bem que está a ser assim, preciso de concentração, porque o meu trabalho é essencialmente intelectual. A única "queixa" que tenho é que no final da manhã senti cansaço na zona dos gémeos, como se tivesse tido cãibras durante a noite. Acumulo medicação diversa que pode interagir e tem os seus efeitos secundários. Com tanta coisa que tomo estou admirada por me sentir tão bem aliás, a gastrite praticamente não se tem manifestado.

Há alguns pensamentos que tenho sobre o rumo desta TEC. A sequência do meu histórico tem sido: negativo - positivo - negativo - positivo. O que me parece lógico, porque procuramos sempre um sentido para este caos interior é que, obviamente, é a vez do negativo. Se, por alguma exceção, voltar a ser positivo, remato automaticamente a ideia com um destino fatal que ainda não experienciei e, nesse âmbito traço diversas possibilidades que não vale a pena referir neste momento. Como se pode ver, nunca concluo o cenário com um final idílico, não consigo.

Mantenho o processo de procrastinação, porque falta-me descobrir o momento ideal para tomar a minha decisão definitiva. Então vou adiando... adiando... Ups! A deadline é daqui a uma semana! Preocupa-me mais esse aspeto do que o resultado do beta, o que é estranho. Tenho de fazer um esforço para ponderar o futuro, analisando o passado. Há alturas em que me irrita ser adulta e esta é uma delas.

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